Liderança Contemporânea
Uma co.criação de líderes escolhidos a dedo que estiveram em SXSW e compartilharam seus pensamentos com a coordenação da:
Em parceria com a FORWD.co
Sumário
Capítulo 1
Introdução
Capítulo 2
O SXSW por um olhar de liderança
Capítulo 3
Quem co.criou esse conteúdo
Capítulo 4
As 4 Grandes Tendências que já estão moldando o Líder Contemporâneo
Capítulo 5
As habilidades essenciais do Líder Contemporâneo
Capítulo 6
Um Convite à ação
Capítulo Extra 1
As 30 tendências mapeadas
Capítulo Extra 2
As 35 habilidades mapeadas
“No meio de tanto barulho, a gente queria ouvir a nós mesmos.”
Capítulo 1
Essa foi a sensação que ficou depois de mais um ano de SXSW. Palestras incríveis, provocações mil, tendências para todos os lados. Mas a gente já conhecia essa sensação.

Voltamos com a cabeça cheia...

E com pouca coisa, de fato, aterrada no coração e na prática. Foi dessa inquietação que nasceu esse encontro.
Roni Cunha Bueno e Renata Mello Feltrin, parceiros de estrada e provocações, conversaram ainda em Austin:
E se fizéssemos isso por nós mesmos, antes de qualquer coisa?”
Sem a pretensão de montar um white paper. Sem vender nada.
Só o desejo sincero de clarear para onde queremos ir como líderes.
Porque o mundo não vai esperar.
Os últimos anos já deixaram claro:
A liderança que funcionava já não dá mais conta.
E o futuro exige uma nova entrega — mais humana, mais adaptável, mais intuitiva, mais corajosa.
Mas o primeiro passo é olhar pra dentro.
Destilar as ideias.
Ver o que faz sentido.
E se comprometer com o que realmente importa.
Foi assim que, dias depois, abrimos a casa do Roni para um encontro íntimo e potente.
Um grupo pequeno. Seleto. Real.
Gente que não foi escolhida por cargo ou crachá, mas por presença e potência.
Ali, ao redor da sala, a gente debateu o que viu no SXSW, mas mais do que isso, a gente se olhou, se escutou, e tentou responder:
“O que eu, como líder, preciso desenvolver de verdade nos próximos anos?”
Este e-book nasce como um retrato desse movimento.
Um material que reúne:
  • As 4 grandes tendências que mais tocaram nossa visão de futuro;
  • As 4 habilidades que sentimos urgência em desenvolver agora;
E o mais importante: trechos vivos de uma conversa entre líderes em carne, osso, vulnerabilidade e coragem.
Esta muito rico! Aproveite, lembrando:
Não é um manual.
Não é um relatório.
É um convite.
Pra você olhar pra dentro.
Pra você provocar seu time.
Pra você começar a construir agora a liderança que o mundo — e você — precisa viver.
Assinado:
Organica – Evolução Exponencial
Capítulo 2
O SXSW por um olhar de liderança
SXSW é um mergulho. Um redemoinho. Um campo magnético de ideias, tendências e provocações.
Mas também pode ser um lugar de dispersão. De excesso. De barulho.
Nos últimos anos, temos ido a Austin não só para consumir conteúdo, mas para escutar. Escutar além dos painéis. Escutar os sinais. Escutar o que fica vibrando depois que o palco escurece.
E este ano foi intenso.
Em meio a centenas de palestras, conversas e interações, mapeamos mais de 30 tendências emergentes — muitas com potencial real de moldar o futuro da liderança, da cultura organizacional, das relações humanas e do trabalho.
Aqui vão só algumas delas, pra você sentir o tamanho do ruído:
  • Humanização da tecnologia: inovação com ética, inclusão e empatia.
  • IA como copiloto criativo: não substitui, amplia — uma parceira de criação.
  • Addict Economy: plataformas desenhadas para prender nossa atenção e energia.
  • Mudança radical na estrutura organizacional: menos hierarquia, mais células vivas e autônomas.
  • Epidemia da Solidão: um vazio crescente entre as conexões digitais e os laços reais.
  • Espaços de Wellness e Privacidade: corpo, mente e silêncio ganham um novo protagonismo.
  • Computação Quântica, Live Intelligence, Geopolítica Digital
É muita coisa.
Muita provocação. Pouca aterrissagem.

Por isso mesmo, decidimos organizar todas essas tendências com calma, clareza e profundidade.
Você pode consultar todas as 30 tendências completas, com suas descrições inspiradoras, no [Capítulo Extra 1 – Tendências] ao final deste e-book.
E não paramos por aí.
A escuta ativa nas palestras revelou mais de 35 habilidades sendo citadas — direta ou indiretamente — como essenciais para liderar neste novo mundo:
  • Viver bem no desconforto constante
  • Alfabetização emocional
  • Coragem para decisões impopulares
  • Pensamento sistêmico e gestão de paradoxos
  • Mentalidade de aprendiz contínua
  • Autoconhecimento profundo e uso da intuição
  • Cocriação com o time, autenticidade, presença intencional
  • Criatividade, improviso, clareza, esperança com ação…

Você vai encontrar a lista completa das 35 habilidades, com explicações diretas e acessíveis, no [Capítulo Extra 2 – Habilidades], também ao final deste e-book.
Foi nesse cenário — com a cabeça fervilhando e o coração inquieto — que decidimos: BORA!
Processar tudo isso. Separar o que inspira do que realmente transforma.
E, principalmente, definir:
O que eu quero desenvolver como líder, a partir de tudo isso?
Qual é o meu plano de transformação até o próximo SXSW?
Capítulo 3
Quem co.criou este conteúdo:
Roni Cunha Bueno
Sócio da Organica – Evolução Exponencial
Empreendedor, especialista em processos de transformação e mentor de lideranças. Anfitrião do encontro.
“O que te impede de se transformar na liderança que o mundo precisa?”
Priscilla Erthal
Sócia da Orgânica – Evolução Exponencial
Empreendedora, especialista em processos de transformação e mentora de lideranças.
“No mundo complexo de hoje, a intuição é tão crucial quanto a análise.”
Renata Melo Feltrin
Co-Founder da Forwd.
Empreendedora, Estrategista de negócios e tech, mentora de lideranças em tech e inovação.
“Liderar os outros começa por liderar a si mesmo.”
Eduardo Peixoto
CEO do CESAR – Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife
Especialista em inovação e transformação digital.
“Se continuarmos liderando como antes, seremos os últimos líderes das nossas organizações.”
Flavio Pripas
Managing Partner na Staged Ventures
Empreendedor e investidor em inovação
“Estamos criando produtos que viciam. Como líderes, precisamos ser responsáveis por isso.”
Daniela Graicar
Fundadora e Co-CEO da agência PROS e do Aladas.
Especialista em Comunicação e Reputação.
“As marcas do futuro serão construídas por comunidades, não por campanhas.”
Vanessa Basseto
MD e Board Member do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Executiva experiente em Corporate Finance, Meios de Pagamento e Wealth Management
“Liderança contemporânea exige cuidar das conexões humanas tanto quanto dos resultados.”
Melissa Vogel
Executiva do setor de Mídia e Comunicação. Especialista em inteligência do consumidor e mídia.
“Dados são importantes, mas ouvir genuinamente as pessoas é o que nos fará líderes melhores.”
Giordano Cabral
Presidente do conselho do CESAR e fundador da ARIES e da Daccord. Especialista em Inteligência Artificial Generativa, gamificação, multimídia. E Consultor de Inovação Estratégica.
“A IA não vai nos substituir, mas vai exigir uma nova coragem para criarmos com ela.”
Claudio Sanches
Chief of My Body & Mind Officer (CMB&MO)Chief of My Body & Mind Officer (CMB&MO) Body and Mind Ventures.
“Como nos manter relevantes em um mundo onde a única constante é a mudança?”
Amanda Ferracini
Country Manager da Winclap Brasil
Executiva de Analytics e Marketing
“As histórias que contamos moldam as realidades que vivemos. Como líderes, quais narrativas estamos criando?”
Capítulo 4
As 4 Grandes Tendências
que já estão moldando o Líder Contemporâneo
Não são apostas. São ondas.
No SXSW 2025, e nas conversas que tivemos logo depois, não estávamos mais tentando prever o futuro — estávamos tentando entender o presente que já chegou.
Entre mais de 30 tendências mapeadas, quatro se destacaram com uma força quase corporal. Elas não apareceram só nos palcos, nos painéis ou nos dados. Elas apareceram nos nossos próprios dilemas, nas nossas decisões, nos nossos times.
Cada uma delas representa um chamado claro para quem lidera hoje:
1
Saúde Social.
Porque ninguém performa em ambientes de isolamento social.
2
Mudança radical na estrutura organizacional.
Porque a hierarquia antiga não dá mais conta de um mundo líquido.
3
IA como copiloto da criatividade.
Porque a tecnologia já está aqui — e só vai ser útil se ampliar o que temos de mais humano.
4
Longevidade Produtiva.
Porque vamos viver e trabalhar mais — e isso muda tudo: formação, espaço, poder e legado.
Essas quatro tendências não são modismos.
São marés profundas que já estão redesenhando o jeito de liderar, de formar cultura, de tomar decisão e de gerar impacto.
O que você vai ver nos próximos capítulos é mais do que uma análise de tendência. É vivência. É digestão coletiva.
É o que emergiu quando um grupo de líderes se permitiu falar a verdade — e escutar o que realmente importa.
Capitulo 4.1
Saúde Social:
a nova base invisível da liderança
“As pessoas estão cercadas de gente — e se sentindo mais sozinhas do que nunca.”
O que era pra ser o grande renascimento das conexões pós-pandemia virou, para muitos, um novo tipo de solidão. A promessa de mais contato, mais proximidade, mais comunidade… não se cumpriu. Pelo contrário: aumentaram o distanciamento, o ruído e a polarização. E a saúde social — esse novo nome pra algo tão antigo quanto essencial — virou tema central no SXSW 2025.
A gente se olhou no encontro e viu: o maior desafio da liderança contemporânea talvez seja restaurar o tecido invisível das relações humanas.
Porque não dá mais para exigir alta performance e só cobrar metas frias, metas que não tocam.
Não dá mais para falar de bem-estar como um benefício atrelado somente ao corpo físico.
E não dá mais para aceitar ambientes corporativos que adoecem em silêncio.
O que ouvimos em SXSW
A epidemia da solidão apareceu em dezenas de painéis.
A polarização política e econômica, o uso excessivo de redes sociais e até os agentes de IA que “preenchem lacunas sociais” surgiram como sintomas de um mundo que se perdeu em si mesmo.
No lugar do diálogo, vieram os algoritmos.
No lugar do afeto, vieram os likes.
No lugar das trocas reais, vieram os filtros.
No lugar do conflito saudável, vieram as bolhas.
E, como líderes, precisamos enfrentar esse cenário com coragem — porque estamos no centro dele.
O que o grupo debateu:
O consenso foi direto:
Saúde social não é bônus. É base.
Mas não ficou só na frase, ficou no corpo. Na respiração coletiva.
Todo mundo ali, de algum jeito, já tinha sentido o impacto real de liderar (ou ser liderado) num ambiente onde os vínculos estavam frágeis, distorcidos, vendidos e perdidos.
Conversamos sobre o quanto a pandemia escancarou o vazio das relações nas empresas.
Gente que estava há anos na mesma equipe — e não sabia como o colega do lado realmente estava.
Times que performaram bem nos indicadores, mas estavam emocionalmente esgotados, desconectados, isolados.

Highlights do encontro
"O grande tema deste ano na SXSW foi Saúde Social. Achávamos que, depois da pandemia, as pessoas estariam mais abertas a se conectar, mas, após um pico, elas estão se distanciando ainda mais — seja pela polarização, pela economia... A questão é que os agentes de IA estão preenchendo lacunas na vida social e transformando nossas interações. Tem muita coisa acontecendo que ainda precisamos entender."
Flavio Pripas
E a grande verdade que emergiu foi esta:
Não existe alta performance sustentável sem conexão humana.
Pode até dar resultado por um tempo — mas o custo chega.
Em forma de burnout.
De turnover silencioso.
De cinismo disfarçado de “profissionalismo”.
Falamos também sobre culturas de empresas com vínculo de presença, de cuidado real, que nas palavras de seus colaboradores eram como família, um time, um bando de amigos. Cultura onde existe liberdade, mas também responsabilidade coletiva.
Ambientes com vínculo real sustentam crises.
Ambientes com vínculo frágil colapsam rápido.

Highlights do encontro
"Saúde social é algo que todo mundo sentia, mas essa abordagem fez com que todos percebessem e dessem nome a esse terceiro pilar importantíssimo — algo presente na nossa vida, mas muitas vezes ignorado. Ela nos fez refletir sobre como criamos e lidamos com relações rasas ou profundas."
Dani Graicar
Surgiu uma provocação forte:
Será que estamos terceirizando demais a construção dos vínculos?”
Delegando (ou largando) ao RH?
Achando que happy hour substitui escuta?
Colocando “cultura” como slide no onboarding, em vez de vivê-la nos encontros diários?
E aí veio o ponto mais delicado e real:
A saúde social começa no líder, e todos balançam a cabeça.
No quanto ele está presente.
No quanto ele está inteiro.
No quanto ele se permite ser visto — não só como gestor, mas como ser humano.
Porque, no fundo, não existe cultura mais forte que o exemplo.
E liderar com empatia, com presença, com verdade, é a nova coragem do século XXI.

Highlights do encontro
“Líder que não olha pro clima relacional da equipe está liderando no escuro.”
Amanda Ferracini
O que muda na prática:

Liderar com saúde social para esse grupo é:
  • Parar de terceirizar cultura para o RH.
  • Criar espaços reais de escuta e acolhimento.
  • Medir o invisível: o humor, a energia, a qualidade dos vínculos.
  • Cuidar das relações com o mesmo afinco com que cuidamos das metas.
  • Construir ambientes onde as pessoas se sintam pertencentes.

Highlights do encontro
“Sem vínculos reais, IA nenhuma vai salvar o ambiente de trabalho.”
Priscilla Erthal

Perguntas provocativas que deixamos para você.
  • Como anda a saúde social do seu time?
  • Que tipo de vínculo você está ajudando a construir no seu ambiente?
Capitulo 4.2
Mudança radical na estrutura organizacional
Primeiro era a empresa, depois a pessoa. Agora, é o contrário.
Essa frase ecoou na roda como um marco do novo tempo.
A ordem se inverteu — e com ela, toda a lógica de como lideramos e organizamos o trabalho.
O que antes era sobre controle, hoje é sobre conexão.
O que antes era sobre cargo, agora é sobre contribuição.
O que antes era sobre “subir na hierarquia", agora é sobre fluir no sistema.
A estrutura tradicional, vertical e compartimentada, está ruindo.
E não por modismo — mas porque ela não dá mais conta da realidade.
O que ouvimos em SXSW
A cada painel, a mesma mensagem: as organizações precisam mudar de forma a fim de continuar existindo.
A rigidez virou risco.
A hierarquia virou atraso.
A exclusividade virou limitação.
Surgiram modelos mais horizontais, estruturas em rede, organizações líquidas, células autônomas.
Tudo com um propósito: dar conta de um mundo que muda o tempo todo.
E um dado curioso: os jovens já chegam com esse chip atualizado.
Não querem exclusividade de emprego.
Querem experiências múltiplas, contribuição real, crescimento transversal.
Querem ser ouvidos. Querem circular. Querem liberdade com propósito.
O que o grupo debateu
O clima na roda era de urgência — não teórica, mas vivida.
Cada um ali já sentiu, em maior ou menor grau, o descompasso entre o mundo que queremos construir e as estruturas que ainda nos prendem.
Falamos sobre como a liderança tradicional foi construída para um mundo de previsibilidade e controle. Só que o mundo atual é ambíguo, veloz e profundamente humano — e as estruturas precisam refletir isso.
Um ponto central da conversa foi o choque geracional silencioso que está acontecendo nas organizações:
  • Enquanto muitos líderes ainda operam com o modelo “cargo + tempo de casa = poder”,
  • A nova geração chega valorizando fluidez, impacto, aprendizado e autonomia.

Highlights do encontro
“Estamos tentando mudar o mundo com estruturas que não mudaram.”
Claudio Sanches
Essa diferença não é superficial —
ela é estrutural.
Falamos sobre jovens que recusam promoções porque não querem se “amarrar”.
Sobre talentos que querem trabalhar em mais de um lugar ao mesmo tempo.
Sobre gente que prefere colaborar com múltiplos ecossistemas do que se fixar em um só.
Essa visão exige um redesenho completo da cultura organizacional.
Não se trata mais de ter um time estável, mas um sistema adaptativo.
Outro debate potente foi sobre a inversão da lógica empresa > pessoa.
Hoje, a pessoa vem primeiro. Com sua história, seus limites, seus sonhos, sua saúde mental.
E só depois — se fizer sentido — ela se conecta à empresa.
Essa mudança pede uma nova liderança.
Uma liderança que não se sente ameaçada pela fluidez, mas que acolhe a impermanência como parte do jogo.
Por fim, surgiu uma provocação sobre os postulados básicos do ser humano, vinda do Cláudio Sanches:
Sobrevivência e destaque no grupo.
No ambiente corporativo, isso se traduz em duas buscas legítimas:
  1. Estar seguro num lugar que te reconhece.
  1. Ter espaço para brilhar e fazer diferença.

Highlights do encontro
“Contribuir virou mais importante do que ocupar."
Daniela Graicar
Se a estrutura não oferece isso, as pessoas vão buscar em outro lugar.
Ou vão apenas sobreviver, sem nunca pertencer.
E você sabe: quem só sobrevive, não inova.
Quem não se sente visto, não contribui.
Quem não pertence, se vai.
O que muda na prática:

Liderar essa nova estrutura é:
  • Trocar o foco de “função” para “contribuição”.
  • Abrir espaço para múltiplas formas de trabalho (inclusive fora da sua empresa).
  • Praticar escuta ativa e co-autoria real.
  • Redesenhar constantemente a forma como o time se organiza.
É entender que pessoas felizes não pedem demissão de ambientes onde podem evoluir, contribuir e ser vistas.

Highlights do encontro
“A nova geração não quer exclusividade — quer pertencimento e autonomia.”
Renata Feltrin

Perguntas provocativas deixamos para você:
  • Sua empresa ainda espera exclusividade de quem quer multiplicidade?
  • Que estruturas você precisa abandonar para liberar o novo?
  • Como sua liderança lida com fluidez, horizontalidade e coautoria?
Capitulo 4.3
Inteligência Artificial como copiloto da criatividade.
“A IA não vai te substituir. Mas quem souber usá-la, talvez sim.”
Bem-vindo ao time maquina+humano
Essa frase apareceu mais de uma vez nos palcos do SXSW 2025 — e causou aquele desconforto bom.
Porque ela não fala só de tecnologia.
Ela fala de humildade, de adaptação e de uma nova forma de pensar liderança e criação.
A inteligência artificial deixou de ser “futuro” — e se tornou parceira presente no cotidiano de quem cria, lidera, decide.
Só que o jogo não é mais sobre eficiência.
É sobre expandir a criatividade humana com o apoio da IA.
A nova liderança precisa confiar na tecnologia sem terceirizar a autoria.
E precisa aprender a usar a IA como aquilo que ela pode ser de melhor: um copiloto criativo e agente de automação.
O que ouvimos em SXSW
O termo copiloto criativo foi o mais ouvido quando o assunto era IA.
Não mais a visão de substituição, e sim de colaboração entre humano e máquina.
Vimos ferramentas que geram roteiro, código, imagem, insight.
IA usada para fazer perguntas melhores, estruturar ideias, desafiar vieses, encontrar conexões que o cérebro humano sozinho talvez não enxergasse.
Mas o recado mais importante foi:
A IA não tem repertório. Ela tem acesso.
Quem traz a sensibilidade, a visão e o contexto ainda é o ser humano.
E é exatamente por isso que os líderes criativos vão sair na frente.
O que o grupo debateu
A conversa começou com um ponto provocador:
“A IA não vai nos substituir, mas vai exigir uma nova coragem para criarmos com ela.”
Falamos sobre como a IA está deixando de ser tendência para virar rotina.
Ferramentas como agentes já fazem parte do dia a dia em muitas empresas, automatizando tarefas e liberando tempo para o pensamento estratégico.
Mas a pergunta que ficou foi: estamos mesmo preparados para isso?

Highlights do encontro
“Não basta usar IA. Tem que usar com intenção.”
Vanessa Basseto
Muitos líderes ainda encaram a IA como “coisa de TI” — algo técnico, operacional, voltado à eficiência.
Mas a IA, na verdade, pode ser um pilar estratégico da liderança.
Só que isso exige mentalidade de inovação, não só de gestão.
Discutimos o medo — legítimo — que a automação traz.
Medo de perder relevância.
Medo de virar obsoleto.
Medo de não conseguir acompanhar.
Mas também falamos sobre a oportunidade:
A IA pode assumir o operacional, mas o que é humano só o humano pode entregar.
Empatia. Intuição. Conexão e Criação.
E aí veio uma das frases emblemáticas do encontro:
“O ser humano só vai ter valor para o ser humano.”
Renata Feltrin

Highlights do encontro
“O perigo é usarmos IA pra resolver rápido o que deveríamos estar sentindo com mais profundidade.”
Amanda Ferracini
Essa percepção levou a um novo olhar sobre o papel da liderança:
Menos gerência, mais influência, mais liderança de verdade.
Menos controle de tarefas, mais criação de contexto e pertencimento.
Entramos então em outro ponto essencial:
a resistência à IA.
Enquanto falamos da tecnologia de forma distante e técnica, ela assusta.
Mas quando colocamos a mão na massa, tudo muda.
Quando experimentamos, testamos, erramos junto… o medo cede lugar à curiosidade.
Teve quem contou que começou a usar IA para debater papers complexos de inteligência artificial.
Teve quem compartilhou o espanto ao ver a IA explicando conceitos técnicos com uma clareza quase didática.
Teve até quem mencionou o "NotebookLM", já imaginando como a IA poderia gerar episódios de podcast automaticamente, transformando insights em conversas completas.

Highlights do encontro
“As pessoas estão olhando para a IA como processo de melhoria deficiente, e não processo de construção de poder do negócio.”
Claudio Sanches
Tudo isso trouxe uma camada importante:
Precisamos parar de nos levar tão a sério.
Porque quem se leva a sério demais, bloqueia a curiosidade.
E sem curiosidade, não há criatividade.
Experimentar IA exige leveza, jogo aberto, senso de jogo coletivo.
E isso também é papel do líder: criar ambientes onde errar não é falha — é passo.
Onde brincar com tecnologia é permitido. Onde improvisar é valorizado.

Por fim, emergiu um alerta:
Estamos vendo uma escassez de líderes preparados para essa nova era.
Muitos profissionais técnicos não querem liderar.
E as empresas ainda não criaram caminhos para que novas lideranças, mais humanas e adaptáveis, possam emergir.
A conclusão foi clara:
A IA vai automatizar o trabalho. Mas não pode automatizar a liderança.
E quem não desenvolver coragem, sensibilidade e visão… vai perder a chance de liderar essa transição.
O que muda na liderança, na prática:

Liderar com IA como potencializador da criatividade é:
  • Trocar o medo do novo pela curiosidade ativa.
  • Criar repertório humano: sensibilidade, referências, narrativas.
  • Usar IA para provocar, estruturar, expandir ideias — e não para decidir por você.
  • Incluir o time nessa experimentação, tirando o peso da perfeição.
  • Liderar com mais influência e inspiração do que com controle.
É lembrar que a criatividade continua sendo humana — só que agora com um amplificador exponencial.

Highlights do encontro
“Criatividade com IA exige mais autoria, não menos."
Eduardo Peixoto

Perguntas provocativas que deixamos para você
  • Você está usando IA como copiloto ou como papagaio de pirata?
  • Que repertório humano você está desenvolvendo para continuar criativo com IA?
  • Seu time se sente seguro para experimentar e errar com novas tecnologias?
  • A sua liderança está preparada para inspirar e provocar?
Capítulo 4.4
Longevidade Produtiva: o tempo esticou, e agora?
Você vai viver mais. A pergunta é: com relevância até quando — e com espaço pra quem?
No SXSW 2025, longevidade produtiva não foi tratada como um prêmio, mas como um dilema.
Estamos vivendo mais, aprendendo mais, nos mantendo ativos por mais tempo…
Mas o sistema está preparado pra isso?
Porque se os ciclos profissionais se alongam…
Quem entra e quem sai de cena?
E se os líderes continuarem produtivos até os 70…
Onde estão os espaços reais para as novas gerações ocuparem?
O que ouvimos no SXSW
Longevidade apareceu em diversos palcos como símbolo de potência.
Falou-se de aprendizagem contínua, reinvenção de carreira, novos modelos de trabalho para os 50+, 60+, 70+…
Mas também apareceu um ponto de alerta:
a IA está acelerando a automação de tarefas — mas será que está abrindo espaço real para novos talentos?
Em um mundo onde as máquinas fazem o trabalho repetitivo,
onde os líderes seniores continuam ativos por mais tempo,
e onde a concorrência por relevância é cada vez mais densa,
Qual é o caminho de entrada para quem está começando agora?
O que o grupo debateu
Essa foi uma das conversas mais delicadas da roda.
Roin trouxe a analogia com o tênis profissional:
Federer, Nadal e Djokovic mataram uma geração inteira de competidores. Eles simplesmente não pararam de ganhar.E o que era pra ser o momento de ascensão de novos talentos, virou uma década de espera por uma brecha.
Essa imagem bateu forte quando olhamos pro mundo corporativo.
A gente fala de longevidade como potência — mas precisa olhar também como responsabilidade.
Porque se quem já está no topo não sai, quem está embaixo não sobe.
E isso pode gerar uma geração inteira de profissionais sem protagonismo — apenas em modo de espera.
Falamos sobre o papel dos líderes seniores na formação dos novos.
Não dá mais pra esperar que o tempo “natural” resolva o ciclo.
Tem que ter intencionalidade em abrir espaço, compartilhar palco, treinar quem vem chegando.
Discutimos também como a longevidade na era da IA exige uma reinvenção constante —
mas não só no conteúdo, na postura.
Reinventar-se não é só aprender novas ferramentas.
É aceitar novos papéis. Às vezes como mentor. Às vezes como coadjuvante.
Às vezes como quem segura a porta aberta.

Highlights do encontro
“Quem não abre espaço, não constrói legado.”
Melissa Vogel
O que muda na prática:

Liderar com consciência de longevidade produtiva é:
  • Celebrar o tempo de casa — sem monopolizar o espaço de palco
  • Criar rituais e trilhas reais de passagem entre gerações
  • Formar novos líderes antes de “precisar” deles
  • Usar a própria longevidade como plataforma de transição, não de eternização
É entender que ficar mais tempo no jogo é uma conquista — mas também uma missão.
A missão de treinar, abrir espaço, e garantir que o futuro não fique esperando eternamente no banco.

Highlights do encontro
“Você pode continuar produtivo aos 70. Mas precisa estar disposto à evolução contínua.”
Eduardo Peixoto

Perguntas provocativas
  • Você está ocupando espaço ou cultivando sucessores?
  • Como você está se preparando para sua longevidade produtiva?
Capítulo 5
As habilidades essenciais do Líder Contemporâneo
“O futuro vai exigir de você o que a escola nunca ensinou.”
Liderar já foi sobre saber. Sobre dar direção. Sobre parecer firme.

E foi por isso que, das mais de 35 habilidades mapeadas no SXSW, nosso grupo fez um recorte radical — e emocional.
Quais são aquelas que realmente importam agora?
Chegamos a quatro.
As duas primeiras são as que você precisa para entrar no jogo.
Sem elas, você não lidera.
Não importa o cargo, o título ou a experiência.
Sem essas duas, você trava.
As duas últimas são para
quem quer ir além.

Pra quem quer ser fora da curva.
Pra quem quer deixar uma marca.
Pra quem entendeu que a nova liderança é menos sobre subir — e mais sobre mergulhar.
Mais do que competências técnicas, o que essas habilidades revelam é uma postura de mundo.
Um jeito de se colocar. De sentir. De sustentar.
São elas que desenham o contorno de um novo tipo de líder:
mais humano, mais intuitivo, mais adaptável — e mais inteiro.
Para jogar o jogo
1. Viver bem no desconforto
“A certeza virou ficção. E a liderança, um exercício diário de navegar no invisível.”
Essa foi uma das verdades mais potentes que emergiram do SXSW.
Não existe mais ambiente estável. Não existe mais “normal”.
O caos e a incerteza deixaram de ser exceções — agora são o terreno de jogo.
E isso muda completamente o que se espera de um líder.
Não é mais quem sabe o caminho.
É quem aguenta caminhar mesmo sem mapa.
O que ouvimos no SXSW
Uma palestra sobre o livro “Incerteza” trouxe uma provocação direta:
a busca por segurança absoluta está nos impedindo de evoluir.
Falou-se sobre o neurônio piramidal — o maior do cérebro humano — que ativa áreas de foco e atenção em momentos de incerteza.
Ou seja: o desconforto, neurologicamente, é o que nos torna mais aptos a aprender.
A incerteza, quando acolhida, amplia nossa capacidade de resolver problemas, de pensar criticamente, de nos abrir ao novo.
Mas para isso, é preciso mudar o modelo mental:
sair do aprendizado especialista e entrar no aprendizado adaptativo.
Menos resposta certa. Mais abertura pra testar, ouvir, ajustar.
O que o grupo debateu
Esse foi um dos pontos que mais mexeu com todo mundo na roda.
A gente refletiu sobre como a necessidade de segurança está profundamente enraizada na cultura das empresas — e nos próprios líderes.
Aquela ideia de que “bom líder tem que ter todas as respostas” ainda paira.
Mas a realidade atual exige o oposto:
coragem para se expor sem saber. Para decidir com base em probabilidades, não em certezas.
“Liderar hoje é conviver com o incômodo de não saber — e mesmo assim seguir em frente.”
Priscilla Erthal

Highlights do encontro
“O novo sempre começa pelo desconforto.” – Renata Feltrin
Falamos sobre o quanto a zona de conforto, hoje, é o lugar mais arriscado que existe.
Porque quem se agarra a ela, trava o time, repele a inovação e perde a chance de aprender.
Refletimos também sobre como líderes precisam normalizar o desconforto nos times.
Mostrar que errar faz parte. Que incerteza não é incompetência.
E que vulnerabilidade é um convite à co-autoria — não um sinal de fraqueza.
O desconforto virou um estado permanente. Quem não aprende a viver nele, fica fora do jogo.
Priscilla Erthal

Highlights do encontro
“Líder que busca conforto, constrói prisão.”
Giordano Cabral

O que muda na liderança, na prática
  • Assumir que o plano pode mudar — e mostrar isso com naturalidade
  • Criar ambientes seguros para errar, testar, ajustar
  • Ensinar o time a tomar decisões com base em cenários, não em garantias
  • Trocar o modelo “líder-sabe-tudo” pelo “líder que sustenta a travessia”

Highlights do encontro
“Liderar hoje é trabalhar com probabilidades.”
Roni Cunha Bueno

Perguntas provocativas que deixamos para você
  • Onde você ainda confunde segurança com controle?
  • Que desconforto você está evitando — e o que ele pode estar tentando te ensinar?
  • Seu time se sente seguro para viver na incerteza com você?
2. Ter uma mentalidade de aprendiz contínua.
“O líder que parou de aprender já começou a des-liderar.”
No mundo anterior, conhecimento era poder.
No mundo atual, curiosidade é poder.
O que faz a diferença não é mais o quanto você sabe —
mas o quanto você continua disponível para desaprender, aprender e reaprender.
No SXSW, isso ficou claro em cada painel, cada workshop, cada história de reinvenção.
A liderança do futuro será protagonizada por quem estiver em modo beta constante.
O que ouvimos no SXSW
Entre as 35 habilidades mais citadas nos palcos, "mentalidade de aprendiz" apareceu como pré-requisito para todas as outras.
Mas não no sentido acadêmico — no sentido existencial.
Aprender deixou de ser um evento e virou um estado.
Falou-se sobre o poder da curiosidade, sobre aprendizagem adaptativa, sobre a necessidade de integrar saber técnico com sensibilidade humana.
Sobre como, em tempos de IA e disrupção contínua, quem mais aprende é quem melhor lidera.
E sobre como aprender exige reconhecer que se está em transformação — mesmo quando isso ainda não está claro.
O que o grupo debateu
Na roda, essa habilidade revelou muito mais do que parece à primeira vista.
Falar de aprendizagem nos levou direto para vulnerabilidade.
Porque não existe aprendizado verdadeiro sem vulnerabilidade real.
É preciso reconhecer que não sabe, que mudou, que não funciona mais como antes.
E isso exige uma coragem que nem todo líder está pronto para exercer.
“A vulnerabilidade é o primeiro passo para recalcular rota.”
Renata Mello Feltrin

Highlights do encontro
“A gente precisa menos de líderes geniais e mais de líderes que nunca percam a vontade de aprender e absorver novas perspectivas.”
Renata Mello Feltrin
Discutimos como muita gente está em processo de transformação sem saber onde vai parar.
Seguindo no piloto automático, sem dar nome ao que está mudando por dentro.
E como o autoconhecimento é o que permite ver, aceitar e agir para sair desta inércia.
“Só aprende quem admite que está mudando — mesmo sem saber ainda pra onde.”
Daniela Graicar
Falamos também sobre a diferença entre aprender por pressão e aprender por consciência.
Que a intenção de manter a mentalidade de aprendizado contínuo é o que torna possível recalcular rotas com leveza, criatividade e agilidade.
Essa mentalidade não é sobre fazer novos cursos.
É sobre criar uma escuta ativa interna.
É sobre parar, observar e perguntar:
O que em mim já mudou, mas ainda não teve coragem de sair para o mundo?

Highlights do encontro
“Muita gente está em transformação, mas ainda não percebeu.”
Vanessa Basseto

O que muda na liderança, na prática
  • Reconhecer que todo processo de mudança começa pela vulnerabilidade
  • Trocar o medo de parecer fraco pela coragem de aprender junto
  • Criar espaços onde o erro é tratado como dado — e não como falha
  • Conduzir o time com curiosidade e escuta, não com certezas absolutas
É entender que quem lidera a partir da própria transformação gera segurança para que outros façam o mesmo.
E isso é mais valioso do que qualquer manual.

Highlights do encontro
“A humildade intelectual é o solo da nova liderança.”
Giordano Cabral

Perguntas provocativas
  • Você tem coragem de dizer "não sei" em voz alta?
  • Que parte sua já mudou — e você ainda não atualizou?
  • Como você acolhe a vulnerabilidade como solo fértil do aprendizado?
PARA SER FORA DA CURVA!
3. Ter um autoconhecimento profundo
“Liderar os outros começa por liderar a si mesmo. E isso dá muito mais trabalho.”
No SXSW 2025, o tema “autoconhecimento” apareceu muito, mesmo que com outros nomes.
Inteligência emocional, Presença, Clareza interna, Vulnerabilidade e Coerência.
Chamem como quiser.
O ponto é que a liderança contemporânea começa de dentro para fora.
Num mundo de estímulo infinito, IA acelerando tudo e a pressão por performance batendo forte,
o único lugar de estabilidade real é se conhecer.
O que ouvimos no SXSW
A habilidade de se perceber, nomear o que sente, entender seus padrões de ação e reação…
Tudo isso apareceu como base da liderança consciente, empática e adaptável.
Teve quem falou de líderes que meditam antes de reuniões difíceis.
Teve quem compartilhou processos terapêuticos estruturais dentro das empresas.
Teve até quem usou IA para receber feedbacks personalizados sobre seus próprios vieses de comportamento.
Mas a grande mensagem foi:
não dá mais pra separar o “líder” da “pessoa que lidera.”
O jogo da liderança real começa quando você se reconhece inteiro — e imperfeito.
O que o grupo debateu
Na roda, o tom foi direto:
autoconhecimento não é soft skill. É sobrevivência.
E autenticidade é o caminho mais direto até ele.
Falamos sobre como liderar sem se conhecer é quase como dirigir com o para-brisa embaçado.
Você pode até avançar — mas vai errar o caminho, atropelar gente ou se perder de si.
“Se você não sabe o que te move, qualquer coisa te tira do eixo.”
Priscilla Erthal
Mas não paramos aí.
Trouxemos o ponto mais delicado: a autenticidade como condição para criar vínculos reais.
Porque gente reconhece gente.
E quando o líder tenta parecer algo que não é — o time sente. Se retrai. Se desconecta.

Highlights do encontro
“Quem não se enxerga, não sustenta potência.”
Priscilla Erthal
Discutimos também o impacto cultural da “fraqueza calculada” — quando líderes tentam demonstrar vulnerabilidade como estratégia.
Isso não cola.
Porque a vulnerabilidade só conecta quando é sentida, não roteirizada.
E a única forma de fazer isso de maneira genuína é através do autoconhecimento profundo.
Falamos sobre o medo de buscar ajuda.
Sobre como ainda há quem veja mentoria ou terapia como sinal de fraqueza.
Mas a verdade é que pedir apoio exige mais coragem do que manter a pose.
E que o processo de se conhecer nem sempre é bonito — mas é libertador.
Dói encarar as sombras.
Mas é ali que a potência mora.

Highlights do encontro
“A autenticidade é o maior elo de confiança entre líder e time.”
Daniela Graicar

O que muda na liderança, na prática
  • Liderar com verdade, não com personagem
  • Reconhecer limites sem perder autoridade
  • Criar relações profundas com o time baseadas em confiança e presença
  • Parar de performar força e começar a praticar coerência interna
É entender que autoconhecimento é o único caminho possível para uma liderança que dure — e que inspire.

Perguntas provocativas
  • Que parte sua ainda está tentando sustentar uma imagem antiga?
  • Você se permite ser vulnerável de verdade — ou só quando acha que está no controle?
  • Seu time confia em você ou apenas te obedece?
4. Usar a intuição como ferramenta natural de decisão
“Nem tudo que importa dá pra medir. E nem toda decisão cabe num slide.”
Durante muito tempo, a intuição foi tratada como o oposto da razão.
Algo “espiritual demais”, “instintivo demais”, “não comprovado”.
Mas no SXSW 2025 — e na roda que tivemos em São Paulo —
A intuição emergiu como uma das habilidades mais estratégicas do agora.
Não é coincidência.
Estamos vivendo tempos de ambiguidade crônica.
Onde os dados não são suficientes, a lógica não dá conta —
e o tempo exige decisões que ainda não têm garantia.
Nesse contexto, a intuição virou sua melhor referência
O que ouvimos no SXSW
Teve neurociência, teve espiritualidade, teve futurismo — tudo apontando para um mesmo lugar:
a intuição é uma forma de inteligência.
Baseada na integração de experiência acumulada, percepção emocional, memória sensorial e presença.
Ela não é mágica.
Ela é sintética.
É o resultado de tudo que o corpo e a mente já viveram, e que agora se manifesta como um insight.
Também ouvimos muito sobre a intuição como ferramenta decisória em ambientes de incerteza.
Em situações onde a lógica não consegue prever,
a intuição ajuda a filtrar o essencial.
A perceber padrões. A captar sinais invisíveis.
A tomar decisões com agilidade.
O que o grupo debateu
Na roda, esse tema gerou surpresa e encantamento.
Surpresa porque a intuição foi votada como habilidade essencial — e criatividade, não.
E encantamento porque, no fundo, percebemos que a intuição talvez seja a forma mais pura de criatividade aplicada.
Falamos sobre como a intuição se apoia na experiência e na razão.
Ela é fruto de repertório.
Mas também de corpo presente.
Não tem como ser intuitivo se você está desconectado de si.

Highlights do encontro
“Se você não está presente, sua intuição não tem por onde se manifestar.”
Flavio Pripas
Discutimos os exemplos de fundadores e líderes de startups que confiam profundamente na intuição:
decisões rápidas, certeiras, tomadas antes que os dados se organizem.
Mas não por impulso — por confiança.
Confiança em um tipo de saber que não vem só da cabeça.
Falamos ainda sobre o papel do lúdico. Do brincar. Do experimentar sem função definida.
Como esses espaços criam acesso à intuição.
Porque onde há rigidez, a intuição não flui.
Mas onde há leveza, escuta e liberdade — ela aparece.

Highlights do encontro
“Intuição um tipo de inteligência que só é possível desenvolver com experiência e abertura ao sentir e se ouvir.”
Renata Feltrin

O que muda na liderança, na prática
  • Confiar nas decisões que você ainda não consegue justificar, mas sente que são certas
  • Criar pausas intencionais para escutar o que o corpo já percebeu
  • Incluir espaços lúdicos no dia a dia como forma de ativar novas conexões
  • Integrar razão e sensibilidade, dados e silêncio
É entender que liderar com intuição não é ser irracional —
é estar profundamente conectado com tudo que não cabe em planilhas.

Highlights do encontro
“Sem leveza, a intuição se cala.”
Eduardo Peixoto

Perguntas provocativas que fazemos a você
  • Sua liderança tem espaço pra intuição — ou tudo precisa ser comprovado antes?
  • Que decisões você sente que precisa tomar, mas ainda não teve coragem de ouvir?
  • Que práticas poderiam te reconectar com sua intuição no meio do caos?
Habilidade não é conceito. É prática.
A essa altura do e-book, já deu pra perceber:
liderar no mundo de agora não tem a ver com decorar frameworks — tem a ver com viver em estado de presença.
As quatro habilidades que escolhemos aqui não são um check-list de performance.
Elas são fundações internas.
Algumas você já pode ter. Outras talvez precise cultivar.
Mas todas exigem o mesmo ponto de partida:
olhar pra dentro com honestidade.
Não dá pra viver bem no desconforto se você insiste em parecer seguro o tempo todo.
Não dá pra aprender continuamente se o ego não permite dizer “não sei”.
Não dá pra liderar com profundidade sem se conhecer de verdade.
E não dá pra usar a intuição se você nunca escuta o que sente.
Cultive a vulnerabilidade da tentativa.
E a coragem de se manter em movimento.
“A liderança contemporânea é uma dança entre o invisível e o concreto.
Entre o saber e o sentir. Entre o caos do mundo e o silêncio interno.”
E se tem uma coisa que ficou clara na nossa conversa é que ninguém precisa fazer isso sozinho.
Habilidade se fortalece em rede.
Em tribo.
Em roda.
Por isso, a melhor pergunta agora não é “qual dessas você já tem?”.
É:
Qual delas você vai começar a praticar amanhã?
Capítulo 6
O que você vai fazer com tudo isso?
Se você chegou até aqui, parabéns.
Não por ter lido.
Mas por ter sustentado o mergulho.
Porque esse e-book não foi feito para informar.
Foi feito para inquietar.
Para tirar do automático.
Para abrir espaço para o que vem depois.
Nós saímos do SXSW com a cabeça fervendo.
Voltamos para casa com o desejo de fazer diferente.
E ao abrir a roda — e agora, esse e-book — a gente entendeu que não é sobre prever o futuro.
É sobre começar a transformá-lo agora.
Na prática.
Na sua liderança.
No seu time.
Nas conversas difíceis que você adia.
Na escuta que você esqueceu de fazer.
Na coragem que você sente que está faltando — mas já sabe onde buscar.
A verdade é que ninguém vai te transformar em um líder melhor.
Isso é uma decisão sua.
Um treino seu.
Um caminho que começa quando você para de procurar respostas fora —
e começa a escutar mais dentro.
Nosso convite
Queremos que esse material não fique salvo numa pasta.
Queremos que ele circule.
Que gere conversas.
Que alimente rodas de liderança dentro das empresas.
Que ajude gente boa a se encontrar e se desenvolver — de forma mais autêntica, mais humana e mais viva.
Queremos abrir novas rodas.
Com você. Com sua equipe. Com sua rede.
A Organica existe pra isso:
para acelerar pessoas e negócios.
Para ser parceira de líderes que estão no jogo de verdade.
Que querem evoluir. Que não têm medo de se rever.
Que entenderam que a nova potência vem da profundidade.
Vamos juntos ?
Se quiser conversar mais sobre o que leu aqui,
abrir uma roda no seu time,
ou só compartilhar como isso te atravessou —
fala com a gente! Nós da Organica estamos aqui para isso.
Mande um whats para o nosso sócio Roni:
Clique aqui
O mais importante ainda está por vir:
a sua versão da liderança que o mundo precisa.
Quem é a Organica?
A Organica é uma boutique exponencial de liderança.
Profunda como uma mentoria íntima, e ousada como uma startup em beta permanente.
Aceleramos pessoas e negócios com uma abordagem provocadora, prática e humana.
Nossa essência está em ajudar líderes a se reinventarem de dentro para fora, criando culturas vivas, decisões com alma e times com potência real.
Mentoramos altas lideranças, desenvolvemos gestores da nova economia, facilitamos processos de transformação cultural e aplicamos IA para escalar tudo isso — sem perder a profundidade.
Nosso método une escuta, provocação, cocriação, ação e encantamento. Porque a liderança que o mundo precisa não cabe mais em crachás — ela exige presença, coragem e verdade.
Organica.
Transforma
O que fazemos:
Projetos de transformação cultural
Que tiram as empresas do script e colocam de volta na autenticidade
Mapeamos, destravamos e reconfiguramos culturas empresariais a partir da escuta real das pessoas e da liderança. Mais do que slogans: mudanças que respiram no dia a dia.
Aceleração de médias lideranças
Com encontros quinzenais cheios de prática e provocação
Formatos coletivos, vivos e personalizados que desenvolvem o protagonismo da média liderança — com foco em presença, influência e execução com alma.
Imersões
Criamos e conduzimos jornadas profundas que alinham liderança, cultura e estratégia.
Atravessamos com as empresas seus momentos mais críticos e decisivos — ajudando a sair do piloto automático, atualizar modelos e reencantar pessoas.
Mentorias para alta liderança
Em formatos individuais, coletivos e imersivos
Conduzidas por quem viveu na pele os dilemas da liderança. Intensas, provocativas e feitas sob medida para quem precisa de clareza, coragem e movimento real.
Gestão Contemporânea
Implementamos modelos de gestão que refletem os novos tempos: mais horizontais, adaptativos e baseados em confiança.
Criamos sistemas que valorizam autonomia, clareza de direção e responsabilidade compartilhada.
Construção de Times (Team Building)
Desenhamos experiências de integração e fortalecimento de times que vão além das dinâmicas tradicionais.
Momentos de verdade, conexão e sentido — para reconstruir confiança, coesão e colaboração real.
Palestras, rodas, workshops e conteúdo provocador
Para abrir mentes e corações dentro das empresas
Criamos momentos de impacto, escuta e troca que ajudam a acelerar conversas importantes — com linguagem acessível, coragem para provocar e espaço para sentir.
Tecnologia e IA aplicada à liderança
Para escalar impacto sem perder profundidade
Usamos ferramentas de IA para apoiar processos de desenvolvimento humano, com personalização, velocidade e sensibilidade.
Tecnologia a serviço da potência do humano.
FORWD.co
Desenvolvimento de Estratégias para a Era da Cointeligência: A FORWD.co suporta empresas a identificar e desenvolver estratégias de negócio para obter uma vantagem competitiva significativa na era da cointeligência, onde a combinação de inteligência humana e artificial é crucial.
Construção de Movimentos e Narrativas Poderosas: cria "movimento" em torno de uma visão estratégica, conectando intenção, insights e narrativas poderosas para gerar confiança e tração. Trabalha para tornar a estratégia concreta e impulsionar a ação, aproveitando inflexões e oportunidades para o crescimento.
Aceleração do Crescimento Através de Insights e Execução: conecta experiência em tecnologia e aplicação de estratégias, embasada em profunda experiência operacional, para produzir compreensão diferenciada e soluções que a IA sozinha não consegue replicar. Através do entendimento que estratégia é movimento: identificam informações, insights, aprendizados que aumentam confiança, visando o crescimento acelerado.
Capítulo Extra 1
As 30 Tendências do SXSW 2025
  1. Saúde Social
    Conexões humanas se tornaram tema central. Em um mundo hiperconectado, a solidão cresceu — e liderar agora é criar ambientes que cultivem vínculo, empatia e pertencimento real.
  1. IA como Copiloto Criativo
    A IA não é substituta, é amplificadora. Está redesenhando o processo criativo e exigindo que líderes deixem o controle para liderar com colaboração homem-máquina.
  1. Addict Economy
    Plataformas e produtos projetados para viciar atenção e tempo do usuário. Liderar exige responsabilidade ética sobre o que estamos oferecendo ao mundo.
  1. Estrutura Organizacional Radical
    Cresce a adoção de modelos fluidos, horizontais e em rede. O organograma do futuro é vivo, adaptável e centrado na contribuição — não no controle.
  1. Espaços de Wellness e Privacidade
    O novo luxo é o silêncio. Empresas estão repensando seus ambientes para incluir descanso, introspecção e cuidado como parte da jornada de alta performance.
  1. Economia dos Criadores
    Criadores de conteúdo se tornam marcas e movimentam bilhões. Liderança passa a incluir cocriação com essas vozes independentes e autênticas.
  1. Automate Yourself
    Automatizar a si mesmo não é luxo, é sobrevivência. A IA permite que líderes se tornem exponenciais — mas só se souberem usá-la com propósito.
  1. Geopolítica Digital
    O poder do futuro está na infraestrutura de dados, conectividade e algoritmos. Liderar vai além do negócio: é entender as tensões invisíveis da rede.
  1. Live Intelligence
    Decisões em tempo real, com dados em movimento. Líderes precisam aprender a se mover com velocidade, sem perder profundidade.
  1. Computação Quântica
    Está chegando. Vai mudar os limites do que é possível — e vai exigir líderes com coragem para navegar em um mundo ainda mais imprevisível.
  1. Inclusão Dimensional
    Não basta diversidade numérica. Precisamos de ambientes que valorizem todas as dimensões da identidade — e da humanidade — de cada pessoa.
  1. Liderança Relacional
    O sucesso passa por relações reais. Líderes que constroem conexão emocional e confiança profunda têm mais impacto e resiliência.
  1. Agentes Autônomos
    A IA generativa agora cria agentes que operam sozinhos. A função de muitos líderes será orquestrar essa nova força de trabalho invisível.
  1. Ecossistemas Fluídos
    Empresas deixam de competir e passam a colaborar — até entre rivais. O foco muda de controle para sinergia.
  1. Empatia Digital
    UX e tecnologia precisam ser mais humanas. A empatia vira diferencial competitivo, até no código.
  1. Trabalho Assíncrono e Global
    O time não está mais no escritório — nem no mesmo fuso. Liderança precisa de novas linguagens, cadências e formas de presença.
  1. Privacidade como Ativo
    Dados são o novo petróleo — mas a privacidade é o novo ouro. Negócios que protegem seus usuários serão os mais valorizados.
  1. Narrativas Imersivas
    As histórias se contam agora com IA, som 3D, VR e emoção. A narrativa virou uma experiência sensorial — e um motor de cultura.
  1. Sustentabilidade Radical
    Não basta compensar. É preciso regenerar. O planeta exige novos modelos — e a liderança não pode mais adiar essa conversa.
  1. A Nova Longevidade Profissional
    Carreiras mais longas pedem ressignificação constante. O desafio é liderar várias versões de si mesmo ao longo da vida.
  1. Educação Contínua On-Demand
    Liderar é aprender — o tempo todo. Plataformas adaptativas estão ensinando em tempo real, personalizadas ao ritmo de cada um.
  1. Liderança sem Respostas
    O líder do futuro não tem todas as certezas. Mas sabe fazer as perguntas certas e sustentar espaços de confiança.
  1. IA + Humanidade = Coevolução
    Mais do que eficiência: a IA precisa de intenção. A tecnologia vai evoluir com a gente — se a gente evoluir com ela.
  1. A Nova Ética da Inovação
    Nem tudo que é possível, deve ser feito. A inovação precisa de bússola ética — e os líderes são os guardiões dessa escolha.
  1. Regeneração da Atenção
    A atenção virou ativo escasso. Criar espaços que respeitam e reeducam o foco humano será tarefa essencial da nova liderança.
  1. Vozes “Estranhas” como Potência
    Perspectivas fora do centro são fonte de inovação. Incluir o “estranho” virou estratégia de vanguarda.
  1. Hiperpersonalização de Experiências
    Tecnologia permite personalizar tudo — da jornada do cliente à trilha de carreira. O desafio é manter a humanidade nisso.
  1. Mundo Pós-Algoritmo
    Cada vez mais nos tornamos versões de nós mesmos moldadas pelos algoritmos. Liderança exige consciência e ruptura com esse ciclo.
  1. Simplicidade Intencional
    A complexidade do mundo pede líderes que saibam reduzir ruídos, trazer clareza e simplificar o essencial.
  1. Comércio Terra-Lua
    Sim, já se fala em economia lunar. O futuro não é lógico — ele é imaginativo. E quem lidera precisa pensar além da lógica.
Capítulo Extra 2
As 35 Habilidades para a Liderança do Futuro
  1. Viver bem no desconforto
    A liderança atual exige conforto na incerteza. Navegar o caos com coragem é pré-requisito para liderar.
  1. Mentalidade de aprendiz contínua
    Mais do que saber, é preciso estar disposto a aprender o tempo todo. A curiosidade virou músculo estratégico.
  1. Autoconhecimento profundo
    Liderar os outros começa por saber quem você é — e o que te move. Sem isso, não há clareza nem consistência.
  1. Uso da intuição como ferramenta natural
    A intuição é a síntese da experiência com a emoção. Em tempos imprevisíveis, ela é uma bússola valiosa.
  1. Alfabetização emocional
    Líderes que nomeiam e navegam emoções tomam decisões mais conscientes e criam times mais saudáveis.
  1. Coragem para decisões impopulares
    Nem sempre liderar é agradar. Às vezes, é sustentar a tensão de um caminho difícil — mas necessário.
  1. Pensamento sistêmico e gestão de paradoxos
    O novo mundo exige leitura ampla e convivência com contradições. Paradoxo virou matéria-prima da liderança.
  1. Cocriação com o time
    Liderar é abrir espaço para o outro construir junto. Gente engajada entrega com mais potência.
  1. Autenticidade radical
    Ser inteiro no ambiente de trabalho não é vulnerabilidade — é potência. Inspira confiança real.
  1. Capacidade de improviso
    Com o mundo em mutação, o improviso deixou de ser exceção. É o novo normal da liderança.
  1. Escuta ativa e empática
    Ouvir de verdade virou diferencial competitivo. Porque escutar bem é a base para liderar melhor.
  1. Criatividade aplicada
    Criar não é dom — é método, é prática. E liderar, hoje, é saber conectar ideias novas com impacto real.
  1. Clareza de propósito
    Gente que sabe por quê faz, faz melhor. Líder com propósito movimenta e mobiliza com sentido.
  1. Presença intencional
    Não basta estar. É preciso estar por inteiro. Presença virou entrega de valor.
  1. Gestão de energia pessoal
    Antes de liderar o time, o líder precisa cuidar de si. Energia virou recurso estratégico.
  1. Transparência e confiança
    A base da liderança sustentável é a confiança — e ela nasce da transparência no dia a dia.
  1. Uso estratégico da tecnologia
    Tecnologia sem intenção gera ruído. O líder do futuro precisa ser curador — não apenas usuário.
  1. Habilidade de formar comunidades
    O impacto agora se dá em rede. Liderar é saber criar e nutrir comunidades vivas.
  1. Capacidade de fazer boas perguntas
    Mais do que respostas certas, o mundo precisa de perguntas que abram possibilidades.
  1. Sustentação da vulnerabilidade
    Líder não é herói. É gente. E mostrar isso abre espaço para o humano florescer no trabalho.
  1. Capacidade de desaprender e reaprender
    Modelos antigos não servem mais. O líder precisa saber deixar ir — e começar de novo.
  1. Resiliência emocional
    A pressão é real. A habilidade é atravessar sem perder a essência.
  1. Curiosidade ativa
    O líder curioso vê antes. Aprende antes. E se reinventa o tempo todo.
  1. Capacidade de brincar e experimentar
    Brincar é prototipar. E prototipar é liderar sem medo de errar.
  1. Simplicidade como estratégia
    O complexo cansa. O simples conecta. E o líder é quem traz essa clareza.
  1. Capacidade de antecipação de cenários
    O futuro não é adivinhação. É leitura fina do presente com olhos de amanhã.
  1. Fluência interdisciplinar
    Os grandes líderes são tradutores entre mundos. Navegam bem entre ciência, arte, dados e emoção.
  1. Gestão de tempo e foco
    Tempo é ativo escasso. Foco é superpoder. E o líder precisa dominar os dois.
  1. Abertura para o acaso (serendipidade)
    Nem tudo se planeja. O acaso bem recebido pode ser fonte de inovação.
  1. Empatia radical
    Sentir com o outro — e agir a partir disso. Liderança não é performance, é presença.
  1. Autonomia com responsabilidade
    Líderes que descentralizam com clareza liberam o potencial do time.
  1. Leveza como força de liderança
    Humor, humanidade, relaxamento. A leveza cria espaços de segurança psicológica e criatividade.
  1. Consistência entre discurso e prática
    Liderar é alinhar o que se fala com o que se faz. A incoerência desmobiliza.
  1. Clareza de visão e direção
    Quando o mundo é caótico, o líder precisa apontar o norte. Mesmo que sem todos os mapas.
  1. Liderança com intenção emocional
    Não basta mover ideias. É preciso emocionar. O líder que toca o coração, muda o jogo.
Made with